O prestigiado jornal económico britânico Financial Times revela que os Britânicos juntam-se à fila para obter um Visto Gold para a Europa e Portugal é um dos destinos preferidos.

Financial Times: Britânicos procuram Vistos Gold para Portugal

Uma nova vaga de investimento estrangeiro pode estar para chegar ao mercado imobiliário em Portugal desde o Reino Unido. Depois dos chineses e dos brasileiros – além dos franceses por via do regime fiscal dos residentes não habituais – agora é a vez de os britânicos escolherem Portugal para investir no imobiliário, por via dos vistos gold. O interesse surge depois do Brexit que dificulta a circulação livre pela Europa.

O prestigiado Financial Times revela que Portugal está entre os destinos preferidos dos britânicos para obter um visto gold na União Europeia. Além do nosso país, o Financial Times indica que Espanha, Grécia, Chipre e Malta também são opções consideradas, resumindo as melhores vantagens e desvantagens de cada um dos mercados. O país mais barato é a Grécia, com preços de vistos gold partir dos 250 mil euros.

Britânicos investem em imobiliário para circularem livremente na Europa

Paul Williams, diretor-geral do La Vida, especialistas em investimento imobiliário para os vistos gold, citado pelo diário explica que existe um número crescente de pedidos de britânicos que pretendem garantir um ponto de apoio na UE após Brexit. Também Andrew Taylor, vice-presidente da Henley & Partners, a maior agência de oferta em “planeamento de residência e cidadania”, revela ao jornal que as visitas do Reino Unido para seu site aumentaram nove vezes no mês seguinte ao referendo.

Williams refere que normalmente direciona os clientes à procura de isenção de visto da UE, em vez de um passaporte, através de investimento em Portugal, porque aqui uma casa de férias que custa 500 mil euros permite dar a residência e a cidadania pode ser aplicada depois de seis anos. 

“A desvantagem é que a cidadania permite ao titular viver e trabalhar apenas em Portugal e os candidatos podem ter mais dificuldade do que pensam para se qualificar para a cidadania plena. O candidato deve falar português ao nível de uma criança de oito anos de idade e mostrar evidências de integração”, indica o responsável.

Fonte: Financial Times

Menu